Carregando
Da interatividade aos níveis de interação no desenvolvimento de hipermídias para ambientes educativos
Gilson Braviano e Carlos Alberto da Silva

Interatividade

O conceito de interatividade começou a ser estabelecido no contexto das críticas aos meios e tecnologias de comunicação unidirecionais, que tiveram início no final da década de 1960. Denominava aquilo que os pesquisadores da área de informática entendiam como uma nova qualidade da computação interativa, presumindo a incorporação de dispositivos de entrada e saída como o teclado e as teleimpressoras.
Com a preocupação de desenvolver computadores que pudessem ser acessíveis e utilizáveis por outras pessoas, o engenheiro Douglas Engelbart “encarou o problema mais relevante da tradução de toda informação digital em linguagem visual” (JOHNSON, 2001, p.16). Nas décadas de 1960 e 1970, o laboratório de Engelbart criou um sistema elaborado de hipermídia e groupware chamado NLS (oN Line System), onde duas pessoas eram capazes de editar o mesmo texto em terminais diferentes. Ainda neste sistema links podiam ser criados, endereçando objetos, arquivos e múltiplas janelas, com controle de visualização flexível. No entanto, a grande investida de Engelbart foi o princípio da manipulação direta: “em vez de teclar comandos obscuros, o usuário podia simplesmente apontar para alguma coisa e expandir seus conteúdos, ou arrastá-los através da tela” (JOHNSON, 2001, p.21). Em 1968, o engenheiro fez a demonstração de produtos que mudariam o curso da história: o mouse (figura 1) e as janelas múltiplas.
Figura 1: O primeiro mouse de Elgenbart
Figura 1: O primeiro mouse de Elgenbart
(Fonte: http://www.dougengelbart.org/history/pix.html)
Sumário
Resumo:
Introdução
Interatividade
Potencialidades de interatividade
Níveis de interatividade
TICs e seus aspectos interativos
Como hipermídia e interatividade se relacionam
Da linearidade a não-linearidade
Tipos de interatividade em hipermídia
Interatividade digital na educação
Interação em hipermídias na educação
Níveis de interação e interatividade nas situações pedagógicas
Considerações finais
Referências
Autores