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Da interatividade aos níveis de interação no desenvolvimento de hipermídias para ambientes educativos
Gilson Braviano e Carlos Alberto da Silva

Da linearidade a não-linearidade

As primeiras junções de hipertexto com multimídia em um ambiente computacional se resumiam à edição de textos, muitas vezes adaptados dos livros tradicionais, com percurso de leitura linear, onde foram agregados elementos sonoros e imagens, algumas vezes animadas.
Os produtos hipermídias evoluíram e, já no final da década de 1990, Bouzá (1997) afirmava que a interatividade pode ser definida como um dos recursos com maior capacidade de reforçar as mensagens dos sistemas hipermídia, permitindo ações participativas e ativas por parte do usuário entre diferentes cenários possíveis. A aplicação deste princípio em qualquer sistema hipermídia possibilita a adaptação do sistema ao usuário, evitando que este se torne um espectador passivo. O sistema deve, portanto, desenvolver a idéia de que o usuário navega livremente, independentemente de estar submetido a um esquema pré-definido.
Aos poucos, características de interatividade foram sendo inseridas nos primeiros produtos lineares, determinando o modo como a idéia da não-linearidade se desenvolveria na hipermídia. Segundo Séguy (1999), três níveis de interatividade relacionada à transição da estrutura linear para a não-linear surgem:
Sumário
Resumo:
Introdução
Interatividade
Potencialidades de interatividade
Níveis de interatividade
TICs e seus aspectos interativos
Como hipermídia e interatividade se relacionam
Da linearidade a não-linearidade
Tipos de interatividade em hipermídia
Interatividade digital na educação
Interação em hipermídias na educação
Níveis de interação e interatividade nas situações pedagógicas
Considerações finais
Referências
Autores