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Da interatividade aos níveis de interação no desenvolvimento de hipermídias para ambientes educativos
Gilson Braviano e Carlos Alberto da Silva

Níveis de interatividade

As diferentes definições de interatividade estabelecidas na seção anterior, por diversos pesquisadores, se baseiam, sobretudo, nas potencialidades de não linearidade que um sistema oferece a seus usuários. Nas últimas décadas, em função da evolução das tecnologias de informação e comunicação, essas definições vem sendo atualizadas e levam em conta diferentes níveis ou graus de interatividade.
Kretz (apud Santaella, 2004) estabelece em 1985 seis formas graduadas:
Interatividade zero: nos romances, discos, cassetes, que são acompanhados linearmente, do começo ao fim;
Interatividade linear: quando os romances, discos e cassetes são folheados e saltados em avanços e recuos;
Interatividade arborescente: quando a seleção se faz pela escolha em um menu: videotexto arborescente, jornais ou revistas;
Interatividade lingüística: que utiliza acesso a palavras-chave, formulários etc;
Interatividade de criação: que permite ao usuário compor uma mensagem por correspondência;
Interatividade de comando contínuo: que permite a modificação, o deslocamento de objetos sonoros ou visuais mediante a manipulação do usuário, como nos videogames.
Sumário
Resumo:
Introdução
Interatividade
Potencialidades de interatividade
Níveis de interatividade
TICs e seus aspectos interativos
Como hipermídia e interatividade se relacionam
Da linearidade a não-linearidade
Tipos de interatividade em hipermídia
Interatividade digital na educação
Interação em hipermídias na educação
Níveis de interação e interatividade nas situações pedagógicas
Considerações finais
Referências
Autores